O cheiro de bolo de milho e paçoca invadiu o Centro Social de Campo Grande do Piauí logo no começo da noite de sexta-feira, 27 de junho. O Arraiá da Alegria, promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, reuniu os idosos do Grupo Sabedoria, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), para uma noite de risos, dança e afeto.

Logo na entrada, as bandeirolas coloridas balançavam com o vento, enfeitando cada canto do salão. A mesa decorada com toalha xadrez e arranjos de milho traziam aquele clima que só o São João sabe ter. No ar, o som da sanfona afinada de Erasmo do Acordeon e o barulho animado das conversas que iam crescendo conforme os convidados iam chegando.

Antes de começar o arrasta-pé, a educadora física Apoliana puxou todo mundo para um momento de alongamento e dinâmicas de integração. Braços para o alto, respiração controlada e, aos poucos, os passos de dança começaram a surgir. Risos ecoaram quando os primeiros passos de quadrilha foram ensaiados. Alguns mais tímidos no começo, outros já com o gingado típico de quem conhece o forró desde menino.

“Agora vamos mexer esse corpo, minha gente!”, incentivava Apoliana, entre uma música e outra, enquanto os idosos se deixavam levar pelo ritmo da sanfona.

No meio da festa, a presença carinhosa da secretária de Assistência Social, Maiara Costa, ela fez questão de cumprimentar cada um dos idosos, distribuiu abraços, sorrisos e fez fotos ao lado do grupo. Ao lado dela, a coordenadora do CRAS, Natália Sousa, a assistente social Luciene Sousa, também acompanhava tudo de perto, ajudando na organização e nas conversas com os participantes.

“A alegria desse grupo é contagiante! Esse é um momento de confraternização, mas também de fortalecimento de vínculos, de cuidado e de valorização da cultura e memória e que cada um desses idosos representa para o nosso município”, destacou Maiara.

Quando a música subiu um tom e os primeiros acordes do forró ecoaram, ninguém ficou parado. Teve roda, teve dança de par, e teve até passo de quadrilha improvisada. Entre uma música e outra, as comidas típicas foram servidas: bolo de milho, paçoca, pipoca tudo uma delícia.

No final da noite, o que ficou foi mais que a lembrança de um evento. Ficou o riso, o calor humano, a sensação de pertencimento e o compromisso da gestão municipal de continuar oferecendo momentos como este, que vão além da festa: são encontros de gerações, de histórias e de memórias vivas de Campo Grande do Piauí.

Porque, como bem lembrou uma das participantes ao sair, com um sorriso no rosto e a comida típica ainda nas mãos:
“São João bom é assim: com música, com gente e com o coração cheio de alegria.”

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